Há poucas horas entrevistamos o jornalista Marcus Spohr, que assumiu neste semestre o comando do telejornalismo da TV UCPel. Na entrevista, ele, que trabalhava na RBS de Pelotas, nos explicou o porquê da sua troca por uma emissora universitária e as novidades do Tele que volta segunda-feira em versão repaginada.
1- O que te levou a trocar a RBS, uma emissora onde teoricamente todos que querem TV pretendem trabalhar, por uma emissora universitária?
"A RBS foi pra mim um passo muito importante, talvez o mais importante até então, nestes quase 11 anos de profissão. Foi na RBS que eu cresci e evolui. A minha saída foi na verdade estratégica, eu queria um novo desafio, mais voltado para essa vida acadêmica, já que futuramente eu pretendo fazer parte do corpo docente de alguma instituição de ensino na área do jornalismo, então um dos motivos foi esse: já estar em contato com os universitários. O que também me motivou foi realmente a busca de um novo desafio, eu sai de casa muito cedo, já passei por sete ou oito cidades diferentes, já trabalhei em oito ou nove empresas e nunca consegui ficar muito tempo no mesmo lugar. Chega uma certa hora que eu sempre quero buscar um desafio novo, uma situação nova. E isso a UCPel está me oferecendo, um grande desafio, diria hoje que o principal desafio da minha vida profissional. E estou muito contente com os estudantes, estão me dando uma possibilidade de passar também esta minha experiência de 11 anos de comunicação profissional. Também estou muito feliz de poder formatar um telejornal dentro de uma instituição de ensino, bastante diferenciado daqueles telejornais de emissoras abertas de comunicação.
Aqui nós vamos trabalhar para o desenvolvimento das pessoas, quem assistir o nosso telejornal terá informações e notícias que vão agregar valor para o crescimento dessas pessoas. Matérias sobre saúde, empregos, matérias sobre crescimento profissional, sobre a história de Pelotas, sobre economia, enfim, a gente tá fazendo isso de uma forma muito estratégica, até por acharmos que falta um telejornal deste formato no mercado. Isso não quer dizer, é claro, que a gente não vá abordar temas mais polêmicos. A insegurança, por exemplo, é um assunto que está em debate em todas as emissoras de Pelotas e que também iremos falar, mas vamos abordar de forma diferente, mais aprofundada, de forma que não seja tão superficial como nos outros veículos que são abertos, já que estes não têm tanto espaço como nós iremos ter. E este é mais um diferencial, nós vamos ter mais tempo para aprofundar os assuntos.
Então é um desafio muito bom, muito interessante, acho que o telejornal vai colaborar com a comunidade de Pelotas, com os telespectadores, com a Universidade e vai ajudar os alunos que fizerem parte dele, que terão a oportunidade de fazer um telejornal dentro da Universidade, mas já pensando no mercado de trabalho, com algumas características e com cobranças que são feitas depois pelos editores e coordenadores de jornalismo na vida profissional. Nós vamos tentar então, fazer com que esta aproximação aconteça."
2- As inscrições para estágios voluntários na TV UCPel se encerram hoje. Que características tu acha que um estudante que queira trabalhar com TV deve possuir?
"Eu acho que é primordial pra qualquer profissão, tavez para o jornalismo mais ainda, o senso de responsabilidade e o senso de inovação. Tu querer aprender algo novo com responsabilidade: cumprimentos de horários; saber que tem que fazer algo diferente; ir para a rua tentando capturar uma imagem diferente; ir tentando achar uma vírgula, um detalhe para formular um texto diferente e depois voltar e tentar fazer uma edição também diferenciada com muita responsabilidade. Eu acho que a responsibilidade e a inovação são indispensáveis para os estudantes e também para os profissionais do mercado. O jornalismo está cansado de ver as mesmices, as matérias feitas com a mesma forma, seguindo um padrão já estabelecido. A gente tem que inovar, mas nada de inovar sem responsabilidade. Então eu acho que a responsabilidade e a inovação são duas das inúmeras características que esse profissio
nal deve ter."
1- O que te levou a trocar a RBS, uma emissora onde teoricamente todos que querem TV pretendem trabalhar, por uma emissora universitária?
"A RBS foi pra mim um passo muito importante, talvez o mais importante até então, nestes quase 11 anos de profissão. Foi na RBS que eu cresci e evolui. A minha saída foi na verdade estratégica, eu queria um novo desafio, mais voltado para essa vida acadêmica, já que futuramente eu pretendo fazer parte do corpo docente de alguma instituição de ensino na área do jornalismo, então um dos motivos foi esse: já estar em contato com os universitários. O que também me motivou foi realmente a busca de um novo desafio, eu sai de casa muito cedo, já passei por sete ou oito cidades diferentes, já trabalhei em oito ou nove empresas e nunca consegui ficar muito tempo no mesmo lugar. Chega uma certa hora que eu sempre quero buscar um desafio novo, uma situação nova. E isso a UCPel está me oferecendo, um grande desafio, diria hoje que o principal desafio da minha vida profissional. E estou muito contente com os estudantes, estão me dando uma possibilidade de passar também esta minha experiência de 11 anos de comunicação profissional. Também estou muito feliz de poder formatar um telejornal dentro de uma instituição de ensino, bastante diferenciado daqueles telejornais de emissoras abertas de comunicação.
Aqui nós vamos trabalhar para o desenvolvimento das pessoas, quem assistir o nosso telejornal terá informações e notícias que vão agregar valor para o crescimento dessas pessoas. Matérias sobre saúde, empregos, matérias sobre crescimento profissional, sobre a história de Pelotas, sobre economia, enfim, a gente tá fazendo isso de uma forma muito estratégica, até por acharmos que falta um telejornal deste formato no mercado. Isso não quer dizer, é claro, que a gente não vá abordar temas mais polêmicos. A insegurança, por exemplo, é um assunto que está em debate em todas as emissoras de Pelotas e que também iremos falar, mas vamos abordar de forma diferente, mais aprofundada, de forma que não seja tão superficial como nos outros veículos que são abertos, já que estes não têm tanto espaço como nós iremos ter. E este é mais um diferencial, nós vamos ter mais tempo para aprofundar os assuntos.
Então é um desafio muito bom, muito interessante, acho que o telejornal vai colaborar com a comunidade de Pelotas, com os telespectadores, com a Universidade e vai ajudar os alunos que fizerem parte dele, que terão a oportunidade de fazer um telejornal dentro da Universidade, mas já pensando no mercado de trabalho, com algumas características e com cobranças que são feitas depois pelos editores e coordenadores de jornalismo na vida profissional. Nós vamos tentar então, fazer com que esta aproximação aconteça."
2- As inscrições para estágios voluntários na TV UCPel se encerram hoje. Que características tu acha que um estudante que queira trabalhar com TV deve possuir?
"Eu acho que é primordial pra qualquer profissão, tavez para o jornalismo mais ainda, o senso de responsabilidade e o senso de inovação. Tu querer aprender algo novo com responsabilidade: cumprimentos de horários; saber que tem que fazer algo diferente; ir para a rua tentando capturar uma imagem diferente; ir tentando achar uma vírgula, um detalhe para formular um texto diferente e depois voltar e tentar fazer uma edição também diferenciada com muita responsabilidade. Eu acho que a responsibilidade e a inovação são indispensáveis para os estudantes e também para os profissionais do mercado. O jornalismo está cansado de ver as mesmices, as matérias feitas com a mesma forma, seguindo um padrão já estabelecido. A gente tem que inovar, mas nada de inovar sem responsabilidade. Então eu acho que a responsabilidade e a inovação são duas das inúmeras características que esse profissio
nal deve ter."Foto durante a entrevista com Marcus Spohr
Foto: Vannine Anselmo
Foto: Vannine Anselmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário